Brincadeira de Criança

Foto por Alex Oliveira

De: Carine Andrade
Origem: Salvador
Categoria: Espetáculo

O espetáculo infanto-juvenil retrata as brincadeiras tradicionais brasileiras, reunindo dança, poesia e música. A proposta é resultado de uma investigação corporal, das ações do corpo quando brinca, e possibilita a valorização e a visibilidade das brincadeiras como pertencentes à cultura popular do Brasil. Detetive, ciranda, amarelinha, bola de gude, esconde-esconde, vivo ou morto e elástico estão entre as brincadeiras encenadas no espetáculo, que ainda conta com interação dos intérpretes em cena com a plateia. Outro recurso utilizado é o stop motion, num vídeo que propõe explorar os folguedos a partir do imaginário ilimitado da criança.

Ficha Técnica
Artistas de Dança: Aline Lucena, Dandara Baldez, Luna Dias, Maria Dias, Ramon Carvalho e Sinara Santana
Artistas da Poesia: Luciana Rocha e Tiago Oliveira
Artistas da Música: Jorgelina Oliva e Roberta Rox
Iluminação: Anderson Rodrigo
Som: Eros Ferreira
Produção Geral: Carine Andrade
Assistente de Produção: Jamille Milene
Assessoria de Imprensa: Paloma Ayres

Apresentações (R$ 2 – inteira):
18/7 – Cine-Teatro Solar Boa Vista, 15 horas
1/8 – Centro Cultural Plataforma, 15 horas
8/8 – Sala do Coro do TCA, 19 horas
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Colapso

Foto por Andréia Oliveira

De: Ariana Andrade
Origem: Salvador
Categoria: Intervenção Urbana
A intervenção urbana “Colapso” traz em sua pesquisa de corpo uma investigação sobre memórias e comportamentos femininos observados no cotidiano na cidade do Salvador, juntamente com as inquietações que a pesquisadora e performer Ariana Andrade observava nos corpos urbanos das mulheres que nessa cidade habitam. Induzidas pelas sedutoras ofertas que a mídia oferece, as mulheres se tornam vítimas da ditadura da vaidade, problemáticas da psique feminina vão surgindo. A performance expressa isso através da arte do corpo, da imagem e da videoarte. A projeção é a extensão dos corpos que constroem diálogos e reflexões, junto ao turbilhão de acontecimentos que circundam a mulher no tempo atual, diversas, múltiplas, híbridas, marionetes do sistema consumista, mulheres guerreiras, rendeiras, rezadeiras, mulheres que amam, preservam, e outras que destroem e dispersam. “Colapso” surge num contexto diverso, as ruas da cidade de Salvador serviram de laboratório de corpo e coreografia, análises de comportamentos femininos transgressores, histéricos, exagerados, silenciosos e notáveis ganharam novas significações no corpo da performer, reconfigurando o ambiente e levando o público transeunte a questionamentos.

Ficha Técnica
Intérprete-Criadora: Ariana Andrade
Diretora Artística: Andréia Oliveira
Produção Artística: Will Batsty
Fotografia: Márcio Slam

Apresentações (Gratuitas):
20/6 – Entorno do Espaço Cultural Alagados, 18 horas
27/6 – Elevador Lacerda, 12 horas
11/7 – Estação de trem da Calçada, 16 horas
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Dança das Palavras

Foto por Vanessa Damásio

De: Jean Souza
Origem: Candeias
Categoria: Trabalho em Processo de Criação
Dançar a palavra¹: a fala, o pensamento da/sobre a palavra² a ser dita é a dança¹! Portanto, pensar¹, escolher a palavra³ é a dança²! Procuramos espaços e configurações cênicas entre pensar² a palavra e escrevê-la e fazê-la ter sentido ou não tê-lo, e se relacionar com o mundo ao redor. O processo tem suas primeiras ignições criativas no ambiente acadêmico: na apreciação de conferências, defesas de mestrados, na apresentação de Trabalhos de Conclusão de Cursos ou Estágios – TCC/TCE: corpo e palavra se afeiçoam, se organizam, entrecruzam, colapsam para ganhar sentido. Pari passou e nesse lugar, palimpsesticamente, vemos a dança das palavras inaugurando pensamentos, dilatando, costurando, procurando e formatando encruzilhadas para fazer-se conhecimento... (mais duas laudas resumo isso). Mais que uma crítica nociva, é uma homenagem ao esforço e trajetória do indivíduo que se lança ao desejo de conhecer, de experimentar, colaborar com o saber, com a produção de conhecimento no ambiente/esfera acadêmico: como do/no corpo nasce (se organiza) um texto. Há nesse espaço-texto a fecunda forca/ignição/força de/para a criação artística.
P.S.: Não se pode vilip. o histco. curricular dos envolvidos nessa prop. Acad.-artística!

Ficha Técnica
Direção, Argumento e Intérprete: Jean Souza
Intérprete-Criador, Interatividade e Iluminação: Jk Santos
Câmera, Edição e Imagens em tempo real: Aline Rosas
Foto: Jk Santos e Vanessa Damásio
Orientação: Lúcia Matos
Agradecimentos: Ivani Santana, Shirlene Andrade, David Iannitelli, Leda Muhana, Gilsamara Moura, Fernando Passos e João Rafael Neto

Apresentações (R$ 2 – inteira):
11/7 – Centro Cultural Plataforma, 20 horas
8/8 – Espaço Cultural Alagados, 19 horas
5/9 – Espaço Xisto Bahia, 20 horas
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Danço Som

Foto por Luna Blue

De: Juana Navarro / Cia. Gueri-gueri
Origem: Salvador
Categoria: Trabalho em Processo de Criação
Vem comigo e repete: – Danço som, danço som, danço som. Tira agora a vírgula e fala sem parar, como um mantra. Isso, fala mais alto, fala olhando pra frente, diante de um espelho. Depois, assim que você disser “danço”, você bate uma palma, e logo após dizer “som”, bata um pé inteiro no chão. Conseguiu? Aí, você já fez um som e pode fazer com outra pessoa! Agora imagina um grupo grande fazendo o mesmo, uns no tempo e outros no contratempo. “Danço Som”: – A gente compõe uma dança, ou dança um som? A gente coreografa uma música ou compomos uma dança? É o que vamos fazer o tempo todo, nos questionar em cena e tentar responder, através dos nossos sons. Utilizaremos nosso corpo todo e teremos a ajuda de sapatos de sapateado, sapatos diversos, latas, água, areia, papel, bancos, entre outros tantos. Passearemos por muitos ritmos: samba, funk, jazz, arrocha, maracatu, swing, para nos ajudar a tentar responder essa questão, ou não! Estamos numa busca de sons, dos mais diversos.

Ficha Técnica
Direção, Coreografia e Produção: Juana Navarro
Bailarinos-Intérpretes-Criadores: Juana Navarro, Manuela Rodrigues e Paula Lice
Preparação Vocal: Manuela Rodrigues
Preparação Cênica: Paula Lice
Acompanhante: Daniel Moura
Iluminação: Geovane Nascimento
Operação de Som: Martina Pimenta
Música: Cia. Gueri-gueri
Videomaker e Fotografia: Luna Blue
Produção de Fotografia: Luna Blue e Petter Norton
Apoio de Produção: Lili Tavares, Carlos Gerbase e Petter Norton

Apresentações (R$ 2 – inteira):
11/7 – Centro Cultural Plataforma, 20 horas
18/7 – Espaço Xisto Bahia, 20 horas
8/8 – Espaço Cultural Alagados, 19 horas
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Das Ruas para Ruas

Foto por Thina Break

De: Independente de Rua
Origem: Salvador
Categoria: Dança de Rua
A apresentação trabalha com as técnicas da dança de rua, popping locking e breaking e outras técnicas como o contacto e contemporâneo, com a coreografia direcionada a músicas nacionais remixadas. O grupo Independente de Rua articulou-se a partir da roda de break no Centro Histórico, onde é sua casa e local fixo de ensaios, treinos, aulas, intercâmbio, palestras e apresentações. “Das Ruas para Ruas” é o reconhecimento e comemoração de seus 10 anos de trabalho na Praça da Sé e bairros de Salvador, sempre com o intuito de fortalecer e ampliar a dança de rua, dando a ela visibilidade e garantindo a sua originalidade. Nascida nas ruas, crescida nas ruas e permanece nas ruas.

Ficha Técnica
Coreógrafo e Dançarino: AnaniasBreak
Dançarinos: Adson Braga (Shura), Alan Moura, Danilo Jesus, Jerfeson Santos (Snony) e Tiago Santos (Stree)
Figurino: TB
Agradecimentos: Liga Baiana de BBoys e BGirls, todos os grupos de dança de rua, Escola de Dança da FUNCEB, Movimento Hip Hop e a todos que admiram a dança de rua.

Apresentações (Gratuitas):
4/7 – Praça da Sé, 16 horas
18/7 – Praça da Piedade, 16 horas
25/7 – Praça da Revolução (Periperi), 16 horas
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De Dentro

Foto por Rafael Benevides

De: Qualquer Um dos 2 Cia. de Dança
Origem: Juazeiro
Categoria: Espetáculo
O espetáculo parte da ideia metafísica atual, de que é de dentro que tudo inicia, que tudo se transforma, e que o homem é modificado de dentro pra fora. Diante dos desafios contemporâneos, não podemos descartar a relação inversa, posto que de fora também pode influenciar e modificar o dentro. A coreografia amplia a percepção que cada um tem de si numa análise permanente desse ciclo criativo, de dentro pra fora e de fora pra dentro, revelando o homem criatura. “De Dentro” é sensações, possibilidades de movimentos em que o homem se transforma e transforma, a partir das suas relações com o meio sem se reduzir a um único conceito.

Ficha Técnica
Coreografia e Direção: Jailson Lima
Assistente de Coreografias e Cenografia: André Vitor Brandão
Intérpretes Criadores: Alan Gêrald, Alexandre Santos, André Vitor Brandão, Cleybson Lima, Cristiano Santana e Wendel Britto
Figurinos: Rogério Alban
Trilha Sonora: Suba, Cibelle, Emilie Simon, Marcos Suzano, Amon Tobin, Arvo Part e Ryuichi Sakamoto
Criação e Execução de Iluminação: Carlos Tiago
Execução de Sonoplastia: Fernando Pereira
Cenotécnicos: Lucylene Lima e Adriano Alves
Projeto Gráfico: André Vitor Brandão e Elizandra Feitoza
Produção: Qualquer Um dos 2 Produções Artísticas

Apresentações (R$ 2 – inteira):
11/7 – Centro de Cultura de Alagoinhas (Alagoinhas), 20 horas
22/8 – Centro Cultural Ceciliano de Carvalho (Senhor do Bonfim), 20 horas
29/8 – Centro Cultural Plataforma, 20 horas
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Errática

Foto por Bel Souza

De: Patrícia Leal
Origem: Salvador
Categoria: Trabalho em Processo de Criação
“Errática” pressupõe o imprevisível, o erro, o desconfigurar, reconstruir, recontextualizar. Propõe a memória em relações múltiplas; consigo, com tempos-espaços, com ambiências, com o outro. Presentifica, transforma por meio do eterno esboço, risco, flou. Pressupõe modelos estéticos, pedagógicos, econômicos em dança contemporânea repensados, abertos, discutidos, reconfigurados. Faz uma escolha pelo que permanece de forma errática, opõe-se à ilusão consumista do capital, permite a fruição em profundidade do que leva tempo para entranhar-se e se estranha, se encontra, se enamora, esquece. Saboreia, revela, configura, distorce, modifica, perene. ...para poder lembrar na escolha por errar, de que matéria é feita a dança.

Ficha Técnica
Direção, Concepção e Interpretação: Patrícia Leal
Ambientação e Vestíveis em fluxo: Carol Diniz
Imagem: Bel Souza
Provocadora convidada: Clara Trigo

Apresentações (R$ 2 – inteira):
4/7 – Espaço Cultural Alagados, 19 horas
15/8 – Cine-Teatro Solar Boa Vista, 20 horas
5/9 – Espaço Xisto Bahia, 20 horas
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Instante Dilatado

Foto por Carlos Barral

De: João Perene Núcleo de Investigação Coreográfica
Origem: Salvador
Categoria: Espetáculo
Inspirado no conceito de que o tempo não passa de uma sequência descontínua de instantes sempre novos, sem relação uns com os outros, do filósofo Gaston Bachelard, e nas teorias “líquidas” do sociólogo Zigmunt Bauman, que pontua relações que escorrem sem muitos obstáculos, “Instante Dilatado” é uma metáfora sobre o tempo; é um espetáculo que versa sobre a velocidade. Uma proposta onde as leis do tempo como conhecemos deixam de valer. Em cena, cinco bailarinos, de maneira autônoma e inexplicável, descobrem uma forma de abrir uma cisão no tempo/espaço, resgatando e dilatando por breve período um fragmento relevante de suas vidas – fazendo vir à tona para a plateia o instante poético de cada um. Este será revivido de maneira intensa e profunda ate não mais poder, afinal esta oportunidade não se estenderá por muito tempo, mas o que restará é a sensação de êxtase por ter vivido esta experiência tão singular. Na coreografia, elementos gestualisticos, aliados a uma qualidade de movimentação minuciosa, assumem um caráter matemático para sua composição.

Ficha Técnica
Direção e Coreografia: João Perene
Assistente de Coreografia: Barbara Barbará
Elenco: Cesar Nunes, Marcio Fidelis, Marcley Oliveira e Ramon Moura
Luz: Gerard Laffuster
Cenário e Figurino: João Perene
Coordenação de Figurino: Guida Maria
Costureira: Maria do Carmo
Assistente de Costura: Tâmiris Bispo
Foto: Patrícia Carmo
Realização: João Perene Núcleo de Investigação Coreográfica e As3Produções

Apresentações (R$ 2 – inteira):
22/8 – Espaço Cultural Alagados, 19 horas
29/8 – Espaço Xisto Bahia, 20 horas
12/9 – Centro Cultural Plataforma, 20 horas
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Maçaroca – Investigações Gambiárricas

Foto por Leo França

De: Márcio Nonato e Paula Carneiro Dias
Origem: Salvador
Categoria: Intervenção Urbana
MAÇAROCA: s.f. Pequena bobina sobre a qual a fiandeira enrola o fio./ Espiga de milho./ Canudo de cabelos que apresenta a forma de uma espiga de milho./ Molho, feixe./ Porção de tripas enroladas e amarradas para vender./ Fig. Enredo, maranha./ A extremidade cabeluda da cauda dos bovinos./ Bola de crinas embaraçadas na cauda dos cavalos./ Duas pessoas escorrendo emaranhadas ladeira abaixo.

Ficha Técnica
Concepção e Performance: Márcio Nonato e Paula Carneiro Dias
Imagens: Leo França
Edição das Imagens: Paula Carneiro Dias
Cafofinho: Luis Parras
Colaboração: Gia, TeiaMuv, Miniusina de Criação, Flos
Produção: Renata Roel
Parceria: Baluar7e – Casa de Artes e Núcleo VAGAPARA
Agradecimentos: Olga Lamas, Daniel Guerra, Luane Souto e Ricardo Alvarenga

Apresentações (Gratuitas):
4/7 – Campo da Pólvora ao Dique do Tororó, 11 horas
18/7 – Feira de São Joaquim à Praia do Canta Galo, 11 horas
8/8 – Lagoa do Abaeté à Praia de Itapuã, 11 horas
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Odete, Traga meus Mortos

Foto por Alessandra Nohvais

De: Edu O. e Lucas Valentim
Origem: Salvador
Categoria: Espetáculo

“Os Outros: o melhor de mim sou Eles” – Manoel de Barros
Ao chegarmos a algum lugar, chegamos carregados de passado, de experiências vividas durante toda a vida e, até mais, trazemos nossos antepassados, histórias de família, de lugares, de sonhos... Nos pés ficam os calos e o pó da terra por onde caminhamos. Na mente ficam registradas as imagens, os odores, os sons, as histórias que encontramos em cada esquina, em cada rua, casa, monumento, pessoa. Somos feitos de encontros. A todo momento somos preenchidos de outros. Um outro que muitas vezes desconhecemos, mas que nos afeta e que nós afetamos também. Informações que vão sendo nosso corpo – na postura, no modo de andar, comer, falar, gesticular, enfim, no nosso modo de agir. O lugar do outro em nossas vidas, nossos mortos (pessoas e situações passadas) marcando nossos corpos, sendo-nos. Tudo reverberando em nós até mesmo quando a memória não está sendo atualizada.

Ficha Técnica
Intérpretes/Criadores: Edu O. e Lucas Valentim
Direção Musical: SomdoRoque
Iluminação: Márcio Nonato
Figurino: Nei Lima

Apresentações (R$ 2 – inteira):
27/6 – Espaço Múltiplo Uso Enéas Carvalho (Santa Maria da Vitória), 19h30
4/7 – Escola Modelo Luís Eduardo Magalhães (Bom Jesus da Lapa), 19 horas
8/8 – Espaço Xisto Bahia, 20 horas
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Os Filhos dos Contos

Foto por Adriano Mendonça

De: Verusya Correia
Origem: Itacaré
Categoria: Espetáculo

“Fazer com que o jogo volte à sua vocação puramente profana é uma tarefa política” – AGAMBEN, G.
O samba começa cedo, bebe-se à vontade. Quem é o bicho, hoje? Quem é o caçador? O Bicho Caçador percorre as ruas de Itacaré; o bater das palmas, os cantos e contos compõem a trilha, a meia lua se forma, as portas das casas se abrem para recebê-lo. Nesta rede de movimentos, cada cena trabalha zonas de tensão – entre público e privado, entre luminoso e opaco, entre espetacularização e resistência. “Os Filhos dos Contos” é um espetáculo realizado a partir da colaboração da coreógrafa Verusya Correia e integrantes da Associação Cultural Tribo do Porto e integrantes do grupo A-rrisca Cia. de Dança.

Ficha Técnica
Direção e Concepção: Verusya Correia
Produção: Gilmar Silva
Iluminação: Fernando Lopes
Performers: Aristides Xixito, Érica Ocké, Miquiba Cruz, Paulinha Carmo e Valmilson Pericles
Cenário: Fernando Lopes e grupo
Músicas: Songoro Cosongo, Bliss, Baaba Maal, The Amalgamation of Soundz
Realização: Núcleo CASA VER ARTE
Agradecimentos: Prefeitura Municipal de Itacaré, ITI, Comunidade do Porto de Trás, Centro Cultural Tribo do Porto, Coordenação de Dança da FUNCEB, Programa de Pós-Graduação em Dança da UFBA

Apresentações (R$ 2 – inteira):
11/7 – Espaço Cultural Tribo do Porto (Itacaré), 20 horas
15/8 – Centro de Cultura Adonias Filho (Itabuna), 20 horas
12/9 – Centro Cultural Plataforma, 20 horas
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Pé no Chão?!

Foto por Dayse Cardoso

De: Inah Irenam
Origem: Salvador
Categoria: Trabalho em Processo de Criação
Em relação à origem e à constante mudança do pagode baiano, em termos musicais, “Pé no Chão?!” surge como um ponto desafiador para a mesma relação, só que em termos de danças populares. É um espetáculo em processo que tem como base de pesquisa o samba de caboclo e o samba de roda, e de qual forma essas duas manifestações de danças populares influenciaram/influenciam as movimentações do pagode baiano.

Ficha Técnica
Direção e Intérprete-Criadora: Inah Irenam
Assistente: Sinara Santana
Projeto de Luz: Anderson Rodrigo
Concepção Musical: Paulo Sérgio e Ricardo Costa
Audiovisual: Daiane Brito
Acompanhamento e Colaboração: Bruno de Jesus, Marilza Oliveira e Daniela Gonsalves
Agradecimentos: Mêres Antônia, ExperimentandoNUS Cia. de Dança, Janahina Cavalcante, Jaqueline Vasconcellos e Nildinha Fonseca

Apresentações (R$ 2 – inteira):
4/7 – Espaço Cultural Alagados, 19 horas
18/7 – Espaço Xisto Bahia, 20 horas
15/8 – Cine-Teatro Solar Boa Vista, 20 horas
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Preto_aleMÃO

Foto por Cintia Guimarães

De: Eduardo Rosa / Coletivo Construções Compartilhadas
Origem: Salvador
Categoria: Espetáculo

Palavras encontram ouvidos e gasto dias entre sombras e cores vivas, dançando ideias calejadas por petições, o duo de braços. Forças de recolhimento fazem uso de palmas molhadas pela ansiedade da ausência. Desenhos no ar, de alicerces empoeirados de história aquém de existir, para a lacuna da virtualidade do abraço. Esse (in)dizer amarelo, contaminando um, em si mesmo. Braços recebem, congregando sentimentos metrificados por dedais de afeto. Permissivas liberdades do lembrar. Daqueles trajetos ao singular, fatalmente interrompidos pelo pensamento. E aquelas relações perecem diante, sob o divino, no grito pelos vazios travestidos de presença. Na esperança... espera, ânsia... docilizar o próprio corpo. Do tônus desse movimento: uma mão, (bio)grafando _____________________ a si mesma.

Ficha Técnica
Concepção, Direção, Interpretação e Pesquisa de Sonoridades: Eduardo Rosa
Assistência Dramatúrgica: Natália Oliveira
Iluminação: Márcio Nonato
Trilha Sonora: Ed Brass
Colaboração Artística: Carlos Santana
Colaboração em Iluminação: Mariana Terra
Contexto de Prática e Posicionamento Artísticos: Coletivo Construções Compartilhadas

Apresentações (R$ 2 – inteira):
8/8 – Cine-Teatro Solar Boa Vista, 20 horas
15/8 – Centro Cultural Plataforma, 20 horas
29/8 – Sala do Coro do TCA, 20 horas
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Síntese

Foto por Lucas Amorim

De: Grupo de Performances Street Vibe
Origem: Vitória da Conquista
Categoria: Dança de Rua
Os trabalhos coreográficos de “Síntese” se apropriam dos mais variados estilos de danças urbanas e suas variantes, tais como popping, housing, wacking, b. boying, vídeo dancing e, ainda, as técnicas conhecidas como “feeling performance dance” (dança desempenhada com sensibilidade). Os gêneros musicais utilizados pelos coreógrafos são: dubstep music, glitch music (músicas especialmente projetadas a partir de efeitos e defeitos computadorizados de áudio), RNB, house music, hip-hop music, dentre outros, objetivando a agregação de outros ritmos, culturas e linguagens diferenciadas para exibição exclusiva e enriquecimento dos trabalhos coreográficos do Grupo de Performances Street Vibe.

Ficha Técnica
Grupo de Performances Street Vibe: Gisele Assis, Ronne Costa e Flávio Soul

Apresentações (Gratuitas):
20/6 – Praça Nove de Novembro (Vitória da Conquista), 17h30
4/7 – Praça do Divino (Poções), 17h30
15/8 – Praça do Campo Grande, 17h30
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Xou

Foto por Tiago Lima

De: Vanessa Mello
Origem: Salvador
Categoria: Espetáculo

“Xou” cria um universo cor-de-rosa – estranhamente reconhecível – que mistura diversas referências e ícones pop, como Xuxa, programa de auditório e conto de fada, numa coreografia que, enquanto exorciza tudo isso, mergulha num vale de lágrimas! Catarse, criação e exorcização. Olha que tá na hora de mais uma fornada, quem não levar agora não leva mais. Tão gostosinho, gostosinho, gostosinho. Tá quentinho, tá quentinho, tá quentinho. O jovem ouviu o lamento da princesa e julgou ser um náufrago aflito, subiu o rochedo, mas não viu ninguém. Quanto mais perto chegava, no entanto, mais nitidamente ouvia uma lamúria. Sérgio Malandro ficou impressionado.

Ficha Técnica
Concepção: Vanessa Mello
Criação: Elielson Pacheco (Núcleo do Dirceu) e Vanessa Mello
Intérprete: Vanessa Mello
Colaboração: Rita Aquino
Sonoplastia: Rafael Rebouças
Projeto de Luz: Márcio Nonato

Apresentações (R$ 2 – inteira):
20/6 – Espaço Cultural Alagados, 19 horas
27/6 – Sala do Coro do TCA, 20 horas
11/7 – Cine-Teatro Solar Boa Vista, 20 horas
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Sobre o Quarta que Dança

Realizado pela Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB), entidade vinculada à Secretaria de Cultura do Estado (SecultBA), o Quarta que Dança, desde 1998, vem se configurando como um importante projeto de difusão da produção atual de dança na Bahia, no propósito de dar visibilidade a este cenário. Nesta sua 14ª edição, cada uma das 15 propostas selecionadas através de edital público realizará três apresentações em locais diferentes, garantindo uma agenda continuada de dança durante todas as quartas-feiras entre 20 de junho e 12 de setembro.

Em 2011, o projeto foi redimensionado para além de Salvador, chegando pela primeira aos palcos do interior, nas cidades de Juazeiro e Paulo Afonso, o que veio a fortalecer o fomento à produção de dança nos diversos territórios baianos. Neste ano, a presença em outros municípios será maior: Alagoinhas, Bom Jesus da Lapa, Itabuna, Itacaré, Poções, Santa Maria da Vitória, Senhor do Bonfim e Vitória da Conquista vão participar da programação.

Espaços culturais públicos integram a rede de parceiros, através do apoio da Diretoria de Espaços Culturais (Sudecult/SecultBA). Na capital, contamos com o Centro Cultural Plataforma, Cine-Teatro Solar Boa Vista, Espaço Cultural Alagados, Espaço Xisto Bahia e Sala do Coro do Teatro Castro Alves. No interior, participam o Centro de Cultura Adonias Filho (Itabuna) e o Centro de Cultura de Alagoinhas. Há ainda os espaços privados que recebem as encenações em outras cidades. Em todos os locais, o valor de ingressos é de R$ 2 (inteira) e R$ 1 (meia) para assistir a Espetáculos e Trabalhos em Processo de Criação, cujo desenvolvimento é compartilhado com o público numa conversa sobre as pesquisas após as apresentações.

O projeto ainda conta, desde 2007, com uma programação que avança pelo ambiente urbano. Ruas, praças, praias e uma estação de trem vão ser ocupadas por Dança de Rua e Intervenções Urbanas, fortalecendo a diversidade de formatos e ampliando o acesso do público a apresentações de dança, em performances gratuitas.

Confira a programação e prestigie!
 

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